19 junho, 2006




Quantas horas ficava sentada naqueles bancos, a absorver a cidade, a conhecer-te a ti... Bairro Alto, Chiado, Mouraria, Castelo, Alfama. Perdiamo-nos entre subidas e descidas, em restaurantes onde ficavamos até os empregados começarem a bater o pé impacientemente, em livrarias, em mercados duvidosos onde procurávamos os ingredientes mais exóticos, em passeios, em beijos intermináveis... Para mim Lisboa e tu partilhavam o brilho, a magia, o mistério.
Depois de ti, nunca mais voltei. Não havia mais para ver, subitamente o encanto havia desaparecido.
Vou voltar agora... porque tem que ser, porque sou obrigada. E não sei como é que a cidade se vai mostrar, como é que vou encarar as mesmas ruas.
A magia tornou-se ameaça...
Será que vou encontrar vestigios do meu amor por ti?

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